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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 167-167, set. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1511071

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intolerância aos esforços é achado relevante dentre as queixas semióticas. Quando ocorre em crianças uma análise mais acurada é necessária para esclarecer os mecanismos da limitação ao esforço. Mesmo uma boa história clínica e um bom exame físico podem não ser suficientes. Assim, exames complementares guiarão para o diagnóstico mais preciso e uma conduta mais assertiva. CASO CLÍNICO: Masculino 10 anos, com dispneia aos esforços e asma desde a primeira infância e pouca resposta ao tratamento específico. Realizada investigação com Ressonância magnética que evidenciou duplo brônquio fonte a direita (acessório). Tal achado mostrou possível mecanismo de obstrução extrínseca para justificar o cansaço desproporcional em relação às demais crianças. Para melhor entendimento do quadro clínico e possíveis mecanismos limitantes à continuidade dos esforços foi realizado o teste cardiopulmonar de exercício (TCPE). O TCPE é o método ouro para investigar a dispneia aos esforços. Desse modo é possível identificar componentes cardiovascular, ventilatório, muscular periférico ou de troca-gasosa. Durante o esforço realizou-se manobras fluxo-volumétricas evidenciando redução de 390 ml da capacidade inspiratória (CI), queda de 15% em relação ao basal, além do deslocamento da alça fluxo-volume para esquerda, definindo critério de hiperinsuflação ou aprisionamento aéreo dinâmico. CONCLUSÃO: O relato revelou a importância do TCPE que através de abordagens de averiguação dos componentes diversos e possíveis limitantes, mostrou condicionamento físico aeróbico reduzido do paciente e foi decisivo no esclarecimento do predomínio do distúrbio ventilatório configurando um padrão compatível com broncoespasmo induzido pelo esforço (possivelmente atípico por ser de grandes vias aéreas).

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(5 supl.3): 9-9, maio. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437543

RESUMO

INTRODUÇÃO: O teste cardiopulmonar do exercício (TCPE) é um método de avaliação global da integridade dos ajustes cardiovasculares, respiratórios, musculares periféricos e neurofisiológicos do organismo frente ao esforço físico, constituindo-se uma ferramenta útil para auxílio de prescrição do exercício em pacientes sob programa de reabilitação cardíaca através da identificação dos limiares ventilatórios. A presença de ventilação periódica (VP), marcador de maior gravidade e pior prognóstico em paciente com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER), torna desafiador a identificação dos limiares ventilatórios. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, ex-tabagista, hipertenso, dislipidêmico, ICFER, de etiologia isquêmica, submetido à revascularização miocárdica e ao implante de cardiodesfibrilador, em acompanhamento no setor de reabilitação cardíaca de um hospital terciário, que realizou o TCPE para programação de treino para a reabilitação cardíaca. Realizado o TCPE sob protocolo de rampa em cicloergômetro, interrompido por exaustão e arritmias complexas; considerado máximo com consumo de oxigênio (VO2) pico de 12,7 ml.kg-1.min-1 e capacidade funcional com restrição moderada (52% do VO2 predito). Em resumo, o TCPE evidenciou predomínio do distúrbio cardiocirculatório para continuidade do exercício com: precocidade dos limiares ventilatórios, eficiência da captação de oxigênio reduzido, prolongado tempo de queda do VO2 após o pico do exercício, incompetência cronotrópica (53% do predito para a idade), grande densidade arritmogênica, além da presença de ventilação periódica durante todo o exercício. CONCLUSÃO: A ventilação periódica é uma variável significativa do TCPE, que está relacionada a eventos cardíacos adversos, pior prognóstico e maior mortalidade. Mediante a dificuldade da identificação dos limiares ventilatórios pelos critérios convencionais na presença da VP, sugere-se os seguintes parâmetros para minimização de fatores confundidores: observação apurada do tabulário do exercício, avaliação do gráfico da ventilação, realização de ajustes para a razão de trocas gasosas (RER) compatíveis com os limiares, utilização do gráfico modified V slope e realização de ajustes nas escalas das variáveis ergoespirométricas, especialmente dos limiares ventilatórios de oxigênio e gás carbônico. A determinação precisa desses limiares é importante para detectar a acidose lática metabólica frente ao esforço e consequentemente útil na prescrição adequada das zonas de treinamento na reabilitação cardíaca.


Assuntos
Masculino , Doenças Cardiovasculares , Teste de Esforço
3.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442492

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A presença de bradicardia durante o repouso é um achado comum em atletas de alto rendimento. Entretanto a avaliação funcional clínica pura e simples não é sinal de um atleta saudável. No mesmo cenário episódios de síncope podem ocorrer em até 20% dos adolescentes com coração normal. A avaliação clínica pré-participação avalia atletas e esportistas, antes de iniciar atividades de moderada à alta intensidade, com o objetivo de identificar doenças cardiovasculares e a detectar precocemente doenças causadoras de morte súbita cardíaca que possam contraindicar a realização do mesmo. OBJETIVO: Descrever o caso de uma atleta adolescente com bradicardia em repouso e pré sincope com diagnóstico diferencial entre over training e espectro de BAV congênito. RELATO DO CASO: Paciente de 12 anos, sexo feminino, previamente hígida, atleta competitiva. Admitida em nosso serviço após episódios de pré sincope, sem fatores desencadeantes. Na admissão identificado bradicardia com estabilidade hemodinâmica, FC de 43 batimentos por minuto (bpm) e eletrocardiograma (ECG), com diagnóstico de ritmo juncional ativo. Realizado, teste ergométrico com ritmo juncional ativo e períodos de ritmo sinusal com wenckebach (no pico do esforço) e déficit cronotrópico. Teste cardiopulmonar máximo com VO2 pico = 48,5ml.kg, 131% do valor predito para a idade, com presença de distúrbio cardiocirculatório pelo cronotropismo deprimido e ritmo cardíaco basal. Presença associada de doença do nó sinusal e comprometimento da condução atrioventricular no espectro clinico de BAVT congênito. Excluído miocardite ativa, com sorologias negativas, cintilografia cardíaca com gálio e ressonância magnética de coração. Por fim, paciente mantendo estabilidade hemodinâmica sem novos sintomas. Orientamos a suspensão das atividades físicas competitivas e instalação de monitorização prolongada para indicação precoce de marcapasso. CONCLUSÕES: Conclusão: 1) A realização do ECG associado à avaliação clínica (a amnésia e exame físico) é extremamente importante na triagem pré-participação esportiva. 2) Existem alterações eletrocardiográficas no coração de atleta que são variantes da normalidade para a condição como BAV de segundo grau do tipo I (Wenckebach) no repouso mas não no esforço. 3) O descondicionamento físico e a monitorização clínica é eletrocardiográfica prolongada pode evidenciar novas nuances para manutenção do seguimento clínico e esportivo mas também auxilia na indicação adequada do marcapasso.


Assuntos
Bradicardia
4.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 180-180, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397322

RESUMO

INTRODUCTION: Given the advances in diagnosis and clinicalsurgical therapies, congenital heart defects are increasing their prevalence in the adult population. Yet, there is still no consensus on the best way to follow up with these patients. Among the validated tools for monitoring patients with heart disease, the Cardiopulmonary Exercise Test (CPET) plays an important role. However, the use of this test for monitoring the population of Grown Up Congenital Heart (GUCH) still lacks studies. This study aimed to assess the correlation between ergospirometry variables and the severity of the GUCH population measured by echocardiographic aspects. METHODS: A retrospective cohort with 248 GUCH (Table 1) over 18 years old, was referred to CPET, from 2015 to 2021, in a tertiary hospital in the state of São Paulo. Patients were sequentially included, and those in functional class IV or with contraindications to CPET were excluded. Ergospirometry variables were analyzed in association with ventricular function - estimated by echocardiogram in the same period. RESULTS: Most patients were in functional class I and II (86.3%). In the echocardiographic findings, 40% had pulmonary hypertension and almost all had preserved left ventricle function. The CPET showed a median VO2 peak around 69% of predict. Other parameters are summarized in Table 2. CPET variables were able to stratify the severity of GUCH, mainly by pulmonary hypertension. Comparing CPET data and imaging diagnosis, VE/VCO2 slope> 32 and OUES <60% were related to the presence of pulmonary hypertension. CONCLUSION: The CPET is an important resource for prognostic and diagnostic definition in the evolution of GUCH patients.


Assuntos
Teste de Esforço , Cardiopatias Congênitas , Hipertensão Pulmonar , Exercício Físico , Função Ventricular
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 137-137, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284183

RESUMO

INTRODUÇÃO: A importância de arritmias ventriculares (AV) induzidas ao esforço, depende das características da população estudada. Há controvérsias quanto à associação entre AV induzidas ao esforço e a extensão das anormalidades cardíacas, bem como quanto ao prognóstico. O objetivo deste texto é relatar um caso de AV complexa, torsades de pointes, induzida por teste ergométrico e associar aos achados da literatura. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso cujas informações foram coletadas com o paciente, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e por meio da revisão do prontuário, entre março e abril de 2021. As informações do presente relato foram associadas aos dados de literatura, baseada na consulta às bases: MEDLINE, PubMed, LILACS, COCHRANE e SciELO. Incluídos artigos publicados entre 1977 a 2021, com Qualis mínimo "C", segundo os critérios de inclusão: abordar os aspectos diagnósticos e etiológicos da AV induzida ao esforço, bem como sua implicação prognóstica. Excluíram-se artigos referentes a animais, lactentes e gestantes. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 59 anos, pedreiro, natural de Malacacheta MG, reside em São Paulo-SP. Tabagista ativo. Portador de hipertensão arterial e transtorno de ansiedade, coronariopata, submetido à cirurgia de revascularização miocárdica em agosto de 2020. Evoluiu com importante quadro anginoso, cinco meses após revascularização miocárdica. Em investigação com cintilografia miocárdica associada a teste ergométrico, apresentou angina típica. No pico do esforço houve infradesnivelamento significativo do segmento ST em parede inferior e, na recuperação, em parede anterior e lateral. No início da recuperação, deflagrou- -se, por sete segundos, torsades de pointes, com reversão espontânea a ritmo sinusal. Permaneceu em observação hospitalar, por 48 horas, assintomático. A cintilografia descreveu hipocaptação persistente nas regiões média e basal das paredes inferior e inferolateral do ventrículo esquerdo e não evidenciou isquemia. Propedêutica laboratorial isenta de alterações. Seguiu-se a investigação com ressonância miocárdica, que demonstrou infarto subendocárdico em paredes inferior e inferolateral médio e basal. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Segundo a literatura, coronariopatas que apresentem AV, têm maior risco de doença multiarterial e disfunção ventricular, além de se relacionar à maior extensão da isquemia. Ademais, a presença de torsades de pointes, é preditor independente de morte.


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Teste de Esforço , Relatos de Casos
13.
Arq. bras. cardiol ; 114(5): 943-987, maio 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1146965

RESUMO

INTRODUÇÃO: Está cientificamente comprovado, sendo algo incorporado ao senso comum, que ser fisicamente ativo contribui para preservar e recuperar a boa saúde do corpo e da mente. Os efeitos favoráveis da reabilitação cardiovascular (RCV) com ênfase nos exercícios físicos têm sido consistentemente documentados, inclusive em meta-análises de estudos clínicos randomizados, que demonstram significativas reduções da morbimortalidade cardiovascular e global,1 bem como da taxa de hospitalização,1,2 com expressivo ganho de qualidade de vida,1,2 justificando a sua consensual e enfática recomendação pelas principais sociedades médicas mundiais.3-6 O sedentarismo, que apresenta elevada prevalência no Brasil e no mundo, está fortemente relacionado às doenças cardiovasculares (DCV) e à mortalidade precoce.7,8 Em contrapartida, maiores volumes de atividade física são positivamente associados à melhor qualidade e à maior expectativa de vida,9-13 existindo uma forte e inversa associação dos diferentes componentes da aptidão física com a mortalidade por todas as causas e com a ocorrência de eventos cardiovasculares desfavoráveis. Ou seja, quanto menor o nível de aptidão física, maior tende ser a taxa de mortalidade.14-21 Portanto, o principal objetivo da RCV com ênfase nos exercícios físicos é propiciar uma melhora dos componentes da aptidão física, tanto aeróbico quanto não aeróbicos (força/ potência muscular, flexibilidade, equilíbrio), algo que exige a combinação de diferentes modalidades de treinamento. Assim, a RCV deve proporcionar os mais elevados níveis de aptidão física passíveis de obtenção, de modo a reduzir o risco de eventos cardiovasculares e promover todos os outros benefícios a serem auferidos pela prática regular de exercícios físicos, culminando com a redução da mortalidade geral.


Assuntos
Reabilitação , Doenças Cardiovasculares , Aptidão Física , Reabilitação Cardíaca , Atividade Motora
14.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 148-148, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116993

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2 (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. O VE/VCO2 slope é variável bem consolidada na literatura e que representa a eficiência respiratória. OBJETIVOS: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM) e respiratórias, através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular, eficiência metabólica (OUES) e ao VE/VCO2 slope. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias acianogênicas e cianogênicas. As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta) e OUES, a variável respiratória estudada foi o VE/VCO2 slope, e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2, OUES e VE/VCO2 slope foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais (% predito) no grupo das CC em 35% e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38%. O delta do pulso de O2 foi normal em 91% do GC, e em 62% nas CC (p<0,01). A OUES evidenciou valores significativamente maiores em dados absolutos e por Kg no grupo controle em comparação aos com CC. O VE/VCO2 slope teve valores anormais em 31% do grupo das CC e em 6% no GC. Houve associação (através do qui quadrado e teste exato de Fischer) entre o comportamento normal do pulso de O2 com a função ventricular e com a eficiência metabólica (OUES) em ambos os grupos. Houve associação entre o VE/VCO2 slope e a função ventricular. CONCLUSÕES: A curva do pulso de O2, a OUES e o VE/VCO2 slope foram associadas à função ventricular, representando uma análise dinâmica das variáveis CM e respiratórias, auxiliando na análise da CF de adultos com CC mesmo em níveis submáximos de exercício. Não houve diferença entre os valores das variáveis entre os grupos de cardiopatias acianogênicas e cianogênicas.


Assuntos
Adulto , Comportamento , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas
15.
Revista do DERC ; 25(4): 100-107, nov., 2019. tab., graf.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1049372

RESUMO

Os defeitos cardíacos congênitos são relevantes do ponto de vista médico, epidemiológico, social e econômico, com prevalência que varia entre 0,8% nos países mais desenvolvidos a 1,2% nos países subdesenvolvidos. A maior parcela dessa população no Brasil é atendida pelo Sistema Único de Saúde, a incidência na população brasileira é superior a 25.000 novos casos/ano ou 9,1 para cada 1.000 (mil) nascidos vivos. Com o desenvolvimento da cardiologia etal, neonatal e procedimentos invasivos terapêuticos complexos, híbridos e suporte de terapia intensiva, a sobrevida dessas crianças com cardiopatia congênita (CC) aumentou de modo significativo. O teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) ganha cada vez mais espaço dentro do cenário propedêutico médico e se destaca especialmente na cardiologia pediátrica ao contribuir para a tomada de decisão clínica. Assim, é fundamental ao possibilitar melhor resposta para questões chaves como: chegou a hora de intervenção cirúrgica? Qual o motivo para a limitação funcional? Apresenta resposta broncomotora frente ao exercício? As respostas metabólica e ventilatória estão adequadas? As crianças e adolescentes com cardiopatias complexas apresentam reduzida qualidade de vida em relação a seus pares, principalmente aquelas com reduzida capacidade funcional. Orientar e prescrever treinamento físico para essa jovem população é um desafio mais facilmente enfrentado com a utilização do TCPE. Assim, ao mesmo tempo em que a reabilitação cardíaca infantil começa se tornar uma realidade promotora de qualidade de vida, o TCPE torna-se a ferramenta orientadora para o treinamento físico dentro dos programas de treinamento físico e reabilitação cardíaca (RC). Nesse sentido, o entendimento em conjunto das análises clínicas, cardiovasculares, metabólicas, ventilatórias e de troca gasosa torna-se fundamental dentro da análise fisiopatológica no auxílio à tomada de decisão clínica. Nesse caso clínico, o TCPE auxiliou na prescrição do treinamento físico para realização das sessões de RC. Os ganhos na mobilidade, cognição e aspectos gerais de qualidade de vida foram extremamente evidentes após 24 sessões de RC. (AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Exercício Físico , Teste de Caminhada , Reabilitação Cardíaca , Cardiopatias Congênitas
16.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 12-12, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016865

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2, ou eficiência metabólica (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. Objetivos: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM), através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular e eficiência metabólica (OUES). MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias simples (acianogênicas) e complexas (cianogênicas). As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta), % do VO2 máx predito, e OUES (Eficiência metabólica) e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2 e OUES foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma e/ou ressonância magnética. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais no grupo das CC em 35,3%, tanto no grupo das cardiopatias cianogênicas quanto nas acianogênicas e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38 %...(AU)


Assuntos
Humanos , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas , Adulto
17.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 213-213, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021014

RESUMO

INTRODUÇÃO: A relação VE/VCO2 e sua inclinação (VE/VCO2 slope) reflete a eficiência ventilatória frente ao exercício, no entanto, tal variável ergoespirométrica bem descrita em cenários como a insuficiência cardíaca (ICC), ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (GUCH) que apresenta grande heterogeneidade. OBJETIVOS: Avaliar associação entre a eficiência ventilatória e a função ventricular através do TCPE em GUCH e compará-las ao grupo controle (GC). MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 70 adultos (média de 31,8 anos) ao longo de 5 anos, que foram encaminhadas ao TCPE para avaliação funcional em diversos cenários clínicos dentro das CC. A população estudada foi dividida de acordo com seu diagnóstico de base entre cardiopatias acianogênicas e cianogênicas e sua eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope) associada à função ventricular avaliada pelo ecocardiograma transtorácico (ECO TT), realizado no mesmo período. Para grupo controle arrolados 70 adultos hígidos, pareados para sexo e idade. RESULTADOS: No grupo GUCH 61% eram portadores de CC cianogênica. Destes, 21% apresentavam disfunção ventricular e foi encontrado VE/VCO2 slope alterado (≥ 35) em 10% dos casos (média 33,7 /DP 7,4). A eficiência ventilatória foi anormal em apenas 12% das CC acianogênicas (37,0 +-16,3) com 6% de disfunção ventricular, observadas no grupo que apresentou sinais de comprometimento vascularpulmonar e não apresentou diferença com a eficiência ventilatória das CC cianogênicas (p=0,11)...(AU)


Assuntos
Humanos , Disfunção Ventricular , Cardiopatias Congênitas
18.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 251-251, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021277

RESUMO

INTRODUÇÃO: A busca na melhoria da terapêutica da insuficiência cardíaca (IC) é desafio contínuo. Assim, novos fármacos, como o sacubitril-valsartana (SV), surgiram com indícios promissores através de resultados iniciais positivos na redução de mortalidade e reinternação hospitalar. Neste sentido, a mensuração efetiva das respostas cardiometabólicas (CM) torna-se imprescindível na sedimentação desse tratamento farmacológico e de sua análise em diversas etiologias da síndrome da IC. OBJETIVO: Analisar as respostas CM ao uso de SV em pacientes portadores de IC avançada através do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) e possibilitar avaliação funcional e prognóstica individualizada. MÉTODOS: Coorte de pacientes que iniciaram uso de SV durante acompanhamento ambulatorial de IC. Incluídos os pacientes avaliados com TCPE antes e após 8 ± 4,3 meses do início da terapia com SV em diversas etiologias da IC: Isquêmica, Chagásica, Valvar, Idiopática e outras. Analisados parâmetros clínicos (Classe Funcional (CF) ­ NYHA), CM através do VO2 pico, % do VO2 máx predito, Eficiência Metabólica (OUES), Tempo de queda do VO2 (T1/2) além da eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope). RESULTADOS: Nesse estudo inicial com 8 pacientes onde 50% em CF III da NYHA, 75% cursaram com melhora da CF e piora em 25%. Houve tendência a melhor eficiência metabólica (OUES) e do T1/2 (p>0,05) e acréscimo significativo do VO2pico de 20,63 ± 4,6 para 23,22 ± 5,65 (p=0,012). A relação VE/VCO2 slope tendeu a redução de 36,8 ± 4,9 para 34,0 ± 8,3 (p>0,05). CONCLUSÕES: A terapia com SV promoveu redução expressiva da CF e incremento significativo na potência aeróbica (VO2 pico) em pacientes com IC e CF II/III. Houve tendência à melhora da eficiência metabólica e ventilatória no grupo estudado. Os portadores de miocardiopatia chagásica deste grupo não obtiveram melhora de CF. O TCPE foi ferramenta fundamental na avaliação funcional e resposta terapêutica de pacientes com IC de diversas de etiologias. (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/metabolismo , Insuficiência Cardíaca , Valsartana
19.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 263-263, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021292

RESUMO

A cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) constitui método amplamente utilizado na prática clínica para avaliação de doença arterial coronariana (DAC) suspeita ou conhecida. A alteração eletrocardiográfica durante estresse com vasodilatador possui especificidade de 91% para isquemia. Paciente do sexo feminino, 60 anos, branca, hipertensa, dislipidêmica, sem história prévia de síndrome coronariana aguda ou DAC conhecida. Deu entrada no pronto socorro (PS) referindo dor retroesternal em aperto, aos moderados esforços. Eletrocardiograma e marcadores de necrose miocárdica sem alterações. Indicada internação para estratificação com CPM associada a Dipiridamol. Durante infusão, houve dor típica associada a infradesnivelamento do segmento ST de até 3mm. Porém, a imagem não evidenciou hipocaptação transitória. Recebeu alta e, após 40 dias, buscou o PS devido a piora do quadro álgico, que passou a surgir em repouso. Ao eletrocardiograma, apresentava supradesnivelamento de ST em aVR e infradesnivelamento em derivações precordiais, com alteração dinâmica na dor. Submetida a cineangiocoronariografia, que evidenciou suboclusão de grande ramo intermédio, realizando-se angioplastia com stent farmacológico. Embora a imagem cintilográfica possua grande importância, não se deve desvalorizar as manifestações apresentadas durante a prova farmacológica, principalmente as alterações eletrocardiográficas, visto que estas são extremamente específicas para presença de DAC. (AU)


Assuntos
Feminino , Doença da Artéria Coronariana , Cintilografia , Imagem de Perfusão do Miocárdio
20.
Arq. bras. cardiol ; 113(3 supl.2): 5-5, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1023688

RESUMO

INTRODUÇÃO: Aprimorar a terapêutica da insuficiência cardíaca (IC) é desafio contínuo. O desenvolvimento do fármaco sacubitril-valsartana (SV) e sua utilização na prática diária apresentou resultados promissores através de resultados iniciais positivos na redução de mortalidade e reinternação hospitalar. Neste sentido, a mensuração efetiva das respostas cardiometabólicas (CM) em diversas etiologias da IC utilizando o Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) torna-se imprescindível para analisar a eficácia do tratamento farmacológico a nível metabólico. OBJETIVO: Analisar as respostas CM ao uso de SV em pacientes portadores de IC avançada através do TCPE e possibilitar avaliação funcional e prognóstica individualizada. MÉTODOS: Coorte de pacientes que iniciaram uso de SV durante acompanhamento ambulatorial de IC avançada. Os pacientes incluídos eram portadores de diversas etiologias de IC (Isquêmica, Chagásica, Valvar, Idiopática e outras) e foram avaliados com TCPE antes e após 8 ± 4,3 meses do início da terapia com SV. Analisados parâmetros clínicos (Classe Funcional (CF) ­ NYHA), CM através do VO2 pico, % do VO2 máx predito, Eficiência Metabólica (OUES), Tempo de queda do VO2 (T1/2) além da eficiência ventilatória (VE/ VCO2 slope). RESULTADOS: Nesse estudo inicial com 8 pacientes, 50% apresentavamse em CF III da NYHA e 75% evoluíram com melhora da CF enquanto os 25% restantes pioraram. Houve tendência a melhor eficiência metabólica (OUES) e redução do T1/2 (p>0,05), além de acréscimo significativo do VO2 pico de 20,63 ± 4,6 para 23,22 ± 5,65 (p=0,012). A relação VE/VCO2 slope tendeu a redução de 36,8 ± 4,9 para 34,0 ± 8,3 (p>0,05). CONCLUSÕES: A terapia com SV promoveu redução expressiva da CF e incremento significativo na potência aeróbica (VO2 pico) em pacientes com IC CF II/III. Houve tendência à melhora da eficiência metabólica e ventilatória no grupo estudado. Os portadores de miocardiopatia chagásica deste grupo não obtiveram melhora de CF. O TCPE foi ferramenta fundamental na avaliação funcional, resposta terapêutica e prognóstica de pacientes com IC avançada de diversas etiologias. (AU)


Assuntos
Humanos , Transplante , Cuidados Pré-Operatórios , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico
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